2.8.07

Generation Muesli:

We are being invaded by packages and boxes carefully sealed with vacuum.

Lately, natural products are being vacuumized too. Starting with a big one, like, aloe vera... everything is aloe nowadays. Anyway, not only natural, or any other kind of products, are being sealed and selled like this... emotions are also being processed by this mean.

Emptiness is being selected and transmitted like a disease. The emptiness of space, time, moments within time, moments within space. Everything is empty now, even sex is being transformed in a vacuum package. I don't mean voratious, angry and sweaty sex. I mean sex with no passion, with no belief.

EXAMPLE: contemporary commercial pornography... it's sooooo sad.

Explicit cocks and cunts with no joy in between. They are to me as this bar, this MUESLI BAR, empty, with no fat, no calories and eeeeextra light.

I bet you, in 50 years from now, planet earth will be this gigantic package filled with vacuum and emptiness.

24.5.07

Shortbus



Tshakoom tsha poom pow...

A grande viagem no pequeno veículo que é o corpo humano.
Shortbus. O pequeno autocarro sem matrícula, que eleva a um comportamento “quase animal”, o à vontade sexual.

Nota: O sexo é animal. O comportamento é que não.
Esse aí é consciencioso.

James, Sofia e Severin são os conscienciosos aqui.
Não há géneros, são todos amantes de carne e osso.

James... sofre pelo que não sente, pelo que não se deixa sentir... pelo que nunca se deixou levar.

Sofia... sofre pelo que não sente, pelo que nunca saiu de si... pela rigidez e sofrimento que é o não conseguir sentir.

Severin... sofre pelo que não sente, ou pelo que sente em demasia... pelas entranhas do planeta que geraram essa raiva desconstrutiva.

É deste “ground zero” que nos originamos, de carne e osso...
Homossexuais, heterossexuais, bissexuais ou mesmo terrossexuais seremos sempre de carne e osso... assim como Darwin comprovou.

Tudo se desfaz em diversos sentidos na cidade do perdão,
Tudo se absorve na cidade permeável...
Tudo se acende e apaga na cidade de Nova Iorque.

* * *

Shortbus! É o nome desse espaço – lugar, resultante de 3 décadas de revolução conceptual Nova Iorquina. De todo a parte do mundo se fizeram aparecer pessoas, estabelecendo-se nos intestinos desta cidade.
Anos após anos novas multidões apareciam e desapareciam assim como novas vertentes iam sendo cultivadas. Novas vertentes iam sendo desmistificadas e as barreiras aos poucos eram extravasadas.

O conceito de liberdade misturou-se com o conceito de criação, e cedo o caos assumido revelou-se. “Vivemos num pais livre” tornou-se na frase do século.

Sim somos livres, e é bom que assim possamos pensar e abordar o que nos satisfaz e incomoda. Mas como a minha amiga Martha me diz e com razão, que raio de liberdade é esta que nos obriga a proceder às coisas só porque o glóbulo que nos rodeia vampiriza a alma e nos pressiona para que façamos parte dele mesmo.

Sair deste ciclo é “uma palmadinha de rabo na boca”. É uma facada no coração sem pré-aviso de acção. Ninguém quer ser visto como louco...
Naive, talvez... mas louco não.


Shortbus, é um filme sobre liberdade e aprisionamento de sentimentos e sensações. Shortbus é um pequeno autocarro escolar, onde há lugar para tudo e todos. Onde se declara de peito aberto que não há receio da humanidade. Onde não há receio de aprender a humanidade.

* * *

Iguarias:

- Winter’s Love, Animal Collective;
- 5 segundos de Jonathan Caouette;
- O ovo;
- O homem que pensa como uma mulher, mas lésbica.

9.4.07

2 meses de vida...

2 meses de vida numa cabine...
2 meses de vida num aquário...
2 meses de vida num berçario...
2 meses de vida num lar...
2 meses de vida num termo contabilístico que não existe...
2 meses de vida sem saber o que dizer...
2 meses de vida já passaram...
2 meses de vida que vão passar...
2 meses de vida em jejum...
2 meses de vida a vegetar...
2 meses de vida a beber cerveja alemã...
2 meses de vida sem saber o que dizer...
2 meses de vida que me foram diagnosticados...
2 meses de vida num projecto que não tem fim...
2 meses de vida a dormir 2 horas por noite...
2 meses de vida, sobretudo, sem saber o que dizer...
2 meses de vida é o que a vida vale...
2 meses de vida em que 2 meses já la vão...

2 meses de vida... sem saber o que fazer, o que pensar e o que foder...

2 meses de vida para ti são 2 meses de vida.


à velocidade da luz, a energia propaga-se sem saber o que dizer...
e eu tambem... não sei o que digo à mais de dois meses...

não sou, não sei, e não digo...

vontade não me falta...

2 meses de vida... é agora que me contraio, e como um recem-nascido, sofro de colicas agonizantes...

2 meses da minha vida... é ao que me proponho.
2 meses de vida e é agora que me aconteço.

11.1.07

(error message: if this is going to happen) (error message: then i will stop doing shit) {says who?} <> {maybe me!}

Dia 26 de Dezembro... e vai um glaciar e fica um outro glaciar...

Adeus glaciar... não fomos feitos para tais pressões atmosféricas.
Fico feliz que estejas a produzir gelo para tantos copos de Coca-Cola.
Adeus glaciar... não derretas, despropositadamente, um único pedaço de ti.

Acabo por aqui... na esperança que um dia me aceites como um cubo de gelo.
Um abraço...

2.9.06

...e agora...
queres um biscoito?


Tecla 3...
KABOOM!

Tecla 5...
KAABBOOOMM!!

Tecla 0...
...
...
..
.


sequência em espiral, Tecla 9.

[Conjugo agora]
6 + 7 + 3...

673...
bem dados.
673 pares de estalos distribuídos “naquele” bar.
Quais seguranças quais quê... quais gajas boas quais quê...

...

Foi tudo a eito...
...

Tudo ólhare... par’cia que nunca tinham visto um gajo bêbado...

...
Maravilha...


Mentira... tudo mentira... conti-me...
dos 673 passei para 0, das teclas “kaboom” escrevi mensagens a todos os meus “amigos” e dos biscoitos fiz limonada que bebi sozinho ao pequeno-almoço | faço-me passar por um rapaz bonito com camisolas coloridas e falsas esperanças para uma vida próspera, mas afinal sofro pela simpatia que me esqueço de oferecer...
ainda hoje podia ter dado um bom dia a toda a gente (ficava-te bem)... ao invés dos “tiques” que agora adquiris-te... morder o vento que te bate na tromba... esticar a bochecha pó lado e trincar os dentes, rodar a cabeça feito “tolinho” quando passa um autocarro...
Mas afinal o que somos nós... o que são aqueles espasmos aguçados de querer olhar... o que é a puta que pariu da merda do talento?...
...vhuu... calma...
...1...2...3... ... ... ... 10!

(afinal ainda estás no meio da rua...hey que figurinha... sempre a falar sozinho e a mandar vir com as pingas dos “ares condicionados”)

Sigo o meu caminho até à linha de comboio onde espero pelo próximo alpha... (como eu adoro aquele pequeno furacão a passar).

...BUUUUZZZ BUUUUZZZZ...

mmm, já lhe ouço o rastro... ahh...
Sem dar por ela, passa a alta velocidade o dito TAMPAX gigante, meio vermelho meio branco, cheio de folhas atrás...

Ehehe... pareciam fãs...
Loucas para abraçar um dos seus ídolos...
Nisto uma delas abre a boca como que para bocejar e:

- Não queres que transforme o teu planeta num iceberg gigante, pois não?! - desafia-me a pequena folha de carvalho.

Ainda a ouvir a vozinha peneirenta a extinguir-se juntamente com o som do TGV bebé, meto a mão ó bolço...

-Olha que puta!... fodasse!
Saco do bloquinho de notas e PIMBA, desperdiço uma folha naquela ameaça descolada de tudo o que conheço...

Guardo o bloco no sapato e perco-me em pensamentos de gajas nuas. Mais tarde quando tudo parecia tão calmo, sai-me da boca um sibilar de sílabas que me deixam bastante conclusivo...
ICEBERG MATIAS... fodasse, foi isto que eu disse?... porquê agora? Estava tão calmo a ver o colapso do Império Romano.

Que história é esta agora dos icebergs?
Porra o que é um iceberg?

A enciclopédia diz-me que... o iceberg é um enorme bloco que se solta das gélidas falésias existentes nos oceanos polares. São de água doce. Os icebergs não devem ser confundidos com água do mar congelada no inverno, que raramente resiste ao verão. Um iceberg pode ter uma extensão de quilómetros subaquáticos, mostrando apenas uma pequena porção que bóia à superfície da àgua.
...
fecho a enciclopédia esmagando um gafanhoto que se alimentava das letras já corroídas pelo tempo. "aaaaaaaaahhhhh" é o último som que ouço do pobre bicho.

Que raio.
Vou beber gin... pode ser que os cigarros se acendam sozinhos de hoje em diante.

...

Copos atrás de copos sem sequer saborear o champô de gengibre, 1,2,3,4,5...
Tabaco que parece não acabar... o cinzeiro já vai cheio de “baronas” queimadas... socializam num tom arrogante umas com as outras...
Atento... lá lhe apanho o fio à miada, e intrigo-me nas histórias das beatas. Discutiam os seus tamanhos e feitios.

- Tás toda torta... foste mal apagada... hey, ainda deitas fumo pelas orelhas... pareces uma tesoura...

... até que reparam em mim, e jubilizam um ar de indignadas...
daqui até começarem com segredinhos não levou muito tempo...
aproximei-me para ouvir melhor... e mais uma vez pararam todas...
...
Num coro de catarro crónico, ouvi:

- Quê?!... “Espécas-te” a olhar para nós... “espécas-te” depois daquilo que criáste!! O que é que queres ouvir?
Queres ouvir que te escondes como um iceberg?...
...

FODASSE...
levantei-me...
e mandei tudo com o caralho...
TUDO!

Até eu fui co’caralho!


Fui mesmo co’caralho!...
Já não existo naquela sala... já não existo naquela casa...
O que eu digo começa-se a perder em vapor de água...
As palavras que quero conjugar não aceitam o destino que lhes reservo... Aos poucos...
Poucos e poucos...
Poucas e poucas...
Pingas de gelo... começam a cair no estômago amargo...
Azedo!

Pingas de gelo... não... não são pingas de gelo... são letras.
Derretem mesmo à frente dos meus olhos... que já não são olhos...
Esses já derreteram à 5 minutos.
Sinto-me a descair para um líquido quente. Muito quente!
Já não ouço a voz do planeta... já não ouço a minha própria voz...

Quero pensar que ainda existo... mas nem isso consigo...
O circuito nervoso que me estimula o pensamento já se fundiu com o da próstata.
... é o fim da tua legacia.

Não consegui evitar este pior... mas sei que estagnei. Apenas me sinto a flutuar num oceano perdido por milhas e milhas.

Um oceano de vontades e lixo tóxico.
Um oceano de memórias e embarcações ilegais.
Um oceano pelo qual milhares de icebergs navegam perdidos de si mesmos.








Na fronteira dos cem graus existo eu.
O Iceberg Matias.
Pronto a derreter a qualquer hesitação sem resposta...

Pronto a contribuir, mais uma vez, para o afogar do planeta de cartão.

27.8.06

Cabin Fever...

O escondido segredo que aguarda julgamento.
Febre! Febre de fruta fresca. Legumes frescos e hortaliça de verão.
Café amalgamado e torradas de berbequim.
O pequeno almoço começa logo pela manhã com uma boa dose de Vitamina C fornecida pelo limoeiro da vizinha.
Um cigarro é indispensável para o resto funcionar.
Sozinho!
A cozinha é agora um espaço para divagar. No cantinho mais reservado guardo todas aquelas revistas que me fazem sorrir.
Sorrio!
Com um bater de ovos instalo-me na sala... computador, internet, persianas por correr... o normal!

Ligo a televisão e apanho um filme a meio. A meio da Mulher morrer. Mas afinal... era um homem... vestido de mulher. Estranho!
Acendo mais um!
Martelo umas teclas que me levam a casa de uma família que acaba de “mocambear” o seu petit dejeuné.
Que sorriso tão preto... foi o café? Porra!
Acendo mais outro!
Com este já tenho dois no canto da boca...
Sorriso preto? Mas que estória é essa do sorriso preto?

...Lost connection...

...ZAPPING...

estagnei no 14. Musicas de Angola, e pérolas de Cabo Verde.
Oh sinhá di bandeira... num faz eu sofrê, inha vé pra tu!
É agora... Salto e abano-me todo... compassos desajeitados ao som de guitarras preguiçosas. Crioulo que já ninguém fala.
Acendo mais outro... este já tem um lugar reservado no nariz...
Lado direito.

3. é o numero que ninguém fez...
genuíno...

...como tu. Amigo!
Amigo de cetim. Amigo de amigas. Amigas de dentes afiados.
Querem-me dissecar. Toda a gente me quer ver olheirento.
Deitado numa frigideira. À espera do Azeite rançoso.

...em nome do pai, do filho, e do fantasma glorificado. Ámen!
Condeno-te a viveres para sempre aí. À espera do momento certo para atacares. A tua nova casa não tem um pequeno almoço que te espere... nem uma cozinha com revistas fantásticas... nem muito menos uma sala com sofá e apara copos.

- Pois não, à muito tempo que não. Vens agora armado em conhecedor de todas as espécies comunicar-me p'rá lacuna de espaço...

O meu espaço está aqui. Amigo!
Dentro desta cabine enumerada. 14357EK.
Cabine desaparafusada de um edifício que não existe.
Desaparafusada de ti.

Amigo... Pedro, a ti te refiro e mostro aquilo que não sentes quando sais de casa para apanhar o comboio das 7.
Aquilo que sentes quando não olhas nos olhos de quem abre discurso contigo.
Aquilo que, infelizmente, te esqueceste no ventre da tua mãe.

Pedro...
Conquista-te por favor... cala esta minha voz que está farta de chamar por ti.
Farta de beber por ti...

Farta de matar por ti...

Cala-me!!

Amén!

5.7.06

R: esta merda nunca teve piada alguma.

Ligeiramente, sem me querer atirar de uma janela, apercebo-me que sou difícil para mim mesmo. Sou o que um monte de preservativos usados chama de irmão. Os restos que não sobreviveram ao grande finale.

Aqui, sentado no sofá... sozinho nesta sala de tectos altos, sempre sozinho, tenho o tempo todo do mundo para me humilhar de sorrisos e frequências baixas. Hoje já vi que dia era praí umas 15 vezes. Quero tanto que chegue o dia em que me sinta feliz por sair deste poço de desilusões. Faltam 6 dias. 6 eternos dias de maus tratos. Sinto falta do mar. Sinto falta do conforto de não pensar em ti. Sinto falta de ti mãe!!

Estou farto de ser um infeliz.
Um inútil de braços abertos para todos os contextos.

Não consigo escrever mais... enquanto isto não passar, declaro-me morto para todos. Amo-vos mais do que a mim...

Agora fujo... e choro!!

3.7.06

Bom dia ilustre habitante!
...

Depois do comprimido vem o espaço vazio.
O espaço onde te apercebes que alimentas uma infecção nas válvulas do coração. Está vazio porque na verdade não te apercebes de nada, apenas és um brinquedo nas mãos de um outro brinquedo... até chegar a ti.

És um mito?
Porque é que te pões nesse lugar tão fervoroso... tão metafísico. Estás farto de ser neste lugar? Estás farto de brincar com o coração que não sentes, porque os comprimidos não te facilitam o egoísmo? Fantástico!

Não fazes ideia... não fazes um esboço sequer daquilo que podias deixar de ser. Podias simplesmente desaparecer para um eterno sorriso de Gioconda. Especada Gioconda! Musa de um saber masculino... senhora de barba e bigode.

Pára de brincar com isto. Pára de brincar com o sentimento alternativo.
O sentimento aguçado desta válvula segura que me deixa cheio de tusa. Cheio de tusa para morrer. Para acabar com a insegurança. Para rapar o cabelo sempre que conheço alguém pela segunda vez.
Não me deixa ver o quão egoísta sou. O quão desintegrado do espaço me encontro.

Detesto dizê-lo, mas é sempre por tua causa...


...que o mundo continua infectado nas veias do coração.

9.6.06

Em tempos já foi um grande planeta. Em tempos foi o começo de habitat generoso. Não vai há muito tempo... pessoas escreviam sobre deuses que idolatravam outros deuses que personificavam mais pessoas.


Tu tens casa? Eu não.
Nacionalistas da piça... não lhes falta nada e ainda revogam por um puritanismo indescutível.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!
Quero vê-los mortos... não!

E agora tu! Também tinhas que vir estragar tudo... quando tudo parecia tão estável.
Quem vos disse que o meu nome é Noé!??

É assim que nos mostramos.
Mostramo-nos como pequenas carruagens de sensações.
A carruagem das agitadas palpitações está para chegar. Já chegou!!! Rapidamente passo por cima de uma mulher chamada Rita. Assim que lhe trespasso o intestino, com estas minhas rodas dentadas, apercebo-me que era num banco onde ela prestava as declarações do falso matrimónio.

Deixa-te de merdas PÀ!!! Coitado do George, morrer daquela maneira...
Bêbado que nem um perú. Filhos das putas dos carecas... Acenam o hino com o coração bem apertado ao medo. Cabrões!! Porquê!? Brigadas 88. Morte aos filhos de Agosto! Não! Pára de rogar mortes quando nem sequer sabes o que é a dor de um tiro. Cabrões!

Porra, aquele bigode ingénuo dava assim tanto empreendimento. Legiões invisíveis. Morreram todos sem saber aquilo que na verdade fazia o génio de Adolfo.

Ridículo!
Sim Pedro, tu és ridículo!

2.3.06

ainda sem título... é sempre o mais difícil!



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28.2.06

cassez les sens

São precisos homens de fato na secção 13 do piso 14 do edifício 15.
São necessários paranóicos no palco 16 do estúdio 17 do filme 18.
São aceites carniceiros na cama 19 do bloco 20 do hospital 21.
... prolongam-se os postos de trabalho até ao número:


...
... [finalmente o sinal ficou interrompido]...

...seis biliões e meio diz-me ela com este tom despreocupado...
SEIS BILIÕES DE CABRÕES é o que eu lhe respondo...
pelo menos é o que lhe tento responder, mas o sinal interrompido infelizmente não me ouve... apenas dita aquelas frequencias irritantes e pouco repetitivas.

Para onde vamos nós neste espaço tão intensamente esgotabilizado...
Quem é o culpado disto tudo? Quem é o culpado deste desnível social?
Ninguém pensa em ser culpado... toda a gente se assume cúmplice... e no entanto continuamos a cuspir o chão do vizinho.

Estas barreiras tem que ser quebradas...
não sou eu que vou assumir o encargo de o fazer...
somos todos nós...
com actos de terrorismo circunstacional vamos equilibrar a opressão...
e ser iguais a todos os outros.
iguais de direitos, iguais de fomes, iguais de saudes, iguais de "tenho um pai e uma mãe", iguais de "ninguem me matou por ter respirado".... iguais de "quero viver convosco"!!

Quero viver com o Mundo!



Break it!!

12.2.06

A desavença de uma história mal contada...

Fui mal contada...
Falo na primeira pessoa porque acabaram de me suportar um corpo.
Não tenho pernas, nem braços, nem muito menos um ânus por onde me saiam momentos enganosos. O meu corpo só eu o vejo, porque só eu assisti ao seu nascimento.

... ainda mal contada?

Não tenho letras. Não tenho números... tenho tempo percorrido.
Tenho saliva cuspida, tenho nódoas negras.
Tenho que aguentar.

Gostava de ter a liberdade de falar por mim, mas infelizmente tenho que me contentar com o triste Homem que de mim arranca à força momentos inexistentes. Com as tristes emoções que lhe foram concedidas. Com o triste pensamento que o faz sofrer.
Gostava de ter um pouco desse poder de me mal contar.

Homem triste. Homem de carne.

Sim, tu!

Homem que mal me contas.

11.2.06

near marks & spencer

As coisas que as máquinas gostam de gravar sozinhas



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8.2.06

Howbigisthewar?

estas aulas... dão-me pa estas merdas!!

...deviamos ser como eles!!

7.2.06

Being actually shot to the outer space



não há nada de mais errado nisto. moléculas microscopicamente estimuladas para que de um sumo maior, nasça alguma merda de interessante. sim, isto é o funcionamento do cérbero a manifestar energia. a mesma energia que materializa as imagens na retina do pensamento.
o malfuncionamento desta capacidade de reagir às várias situações, faz com que sejamos disparados numa mínima fracção de tempo para o (infinito) espaço sideral.
é possível em muitos casos ouvir o grito da pressão atmosférica quando extravazada.
aqui, nada é importante. não há vestimentas que nos definam, não há posturas que falem por si, não há corpos visíveis... somos transformados numa grande esponja sem limites, numa nebulosa de circuitos luminosos. não vemos, não sentimos, apenas existimos num estado gasoso. no estado em que deixa de fazer sentido sentir!

5.2.06

L’Histoire du cinéma pour Jean-Luc Godard

Monstros!

...o cinema... uma rapsódia, não do tempo... mas das imagens. O sonho que se esconde atrás da película.
isto não é paixão... é algo mais. é querer tê-lo no fluxo sanguíneo... é tudo!
... é a capacidade de adaptar uma caixa na nuca...
... não somos objectos do teatro...
... somos objectos do cinema... da mais “simples” forma de nos conhecermos.
A pornografia... é algo mais do que fluidos...
... são tantos os grãos que te vêm... os grãos que viram tantos rostos...
... VIVE LA REVOLUCION! VIVE LA RESISTANCE!...
VIVE LA LIBERTÉ!
... os grãos que escondem milhares de segredos.
nós somos o objecto. que... captaprojectacaptaprojectacaptaprojectacaptaprojecta...
mata-me!
O que é se perde? nada! modela-se!
...objectos maleáveis...
é tão forte!... porra! que liberdade é essa?

não se trata de GODARD! não!
não é uma visão histórica pessoal... não! é outra coisa... é um testemunho de difícil abstração... é... mas somos nós! o filme é nosso...

é uma História apetecível!